Monday, May 11, 2009

Painel - Prof. Elicilia

DECADA DE 40

As roupas da época da guerra demonstram com que força a moda reflete a situação econômica e política vigente, a atmosfera do momento. O racionamento de roupas foi estabelecido em 1941.



As roupas ganharão forte apelo masculino e militar, com carater utilitário.

De acordo com os imperativos econômicos, regras estabelecidas limitavam a metragem do tecido, o comprimento e a largura da saia. Aplicam-se mudanças no processo de fabricação e a racionalização da mão-de-obra.

As saias tinham pregas finas. Calças compridas de corte masculino eram populares.

Vestidos que pareciam saia e casaquinhos abotoados, faziam sucesso, à medida que as restrições aumentavam. Para o consumo eram necessário muito menos cupons, na hora da compra.

Turbantes, Chápeus, Lenços e redes para o cabelo estiveram em alta, assim como bolsas a tiracolo, de passeio e utilitárias. Os sapatos tinham aspecto pesado e masculinizados, incluindo o modelo plataforma, muito difundido por Carmem Miranda.


Como as meias de seda foram interditadas, as meias soquetes fizeram sucesso, como os turbantes, os lenços de cabeça, e ainda os chapéus. A moda se concentrava nos ornamentos

Em 1947, Christian Dior sacode o mundo com sua coleção batizada de “New Look”. Seus modelos fazem enorme contraste com o modo de se vestir em tempos de Guerra.


Um vestido podia exigir até 25 metros de tecido, e o estilo acentuava e exagerava as formas femininas graças a roupas íntimas com barbatanas e tecidos engomados. O New-Look (Linha Corola) provocou controvérsias em todo o Ocidente. Muitas mulheres adotaram o estilo, mas outras reagiram contra ele.

Em 1948, impõe-se gradativamente um conceito trazido dos EUA por Weill – o ready-to-wear, que logo se tornou o prêt-a-porter

Aos poucos, 80 % da confecção comum foi substituída pelo prêt-a-porter, inspirado no estilo americano, deixando de lado a Alta-Costura.

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